Agora que penso nisso, creio que nunca tinha escrito aqui um post na primeira pessoa. Tinha falado de mim, é certo. De uma forma ou de outra, o que escrevo sempre reflecte um pouco de mim. Mas assim não.
De qualquer forma, hoje apetece-me fazê-lo. E portanto, faço-o!
Apetece-me contar que estou a ler o Planisfério Pessoal do Gonçalo Cadilhe. Que partilho com ele este gosto por ter sempre a mala pronta.
Foi talvez por isso que decidi escrever assim. Apeteceu-me partilhar o quanto adoro algumas pequenas coisas que só as viagens permitem: experimentar novas culturas, sentir novos sabores... ou coisas tão simples como cheirar novas terras e sentir um sol diferente acariciar-me a pele.
Há quase um ano que vivo de mala feita, viajando - por motivos profissionais - de e para África a cada poucas semanas. Tem sido duro, mas não tanto que consiga esquecer o quanto tem sido maravilhoso.
Há todo um lado de aprender a estar conosco sozinhos, quando se viaja. São as horas dentro do avião e são depois as longas semanas sem qualquer cordão umbilical que nos ligue à família e amigos. Mas também por isso, estamos muito mais receptivos a descobrir novas pessoas e fazer amizades.
É toda uma experiência que, por muito que se tente descrever, só se percebe verdadeiramente quando é 'experimentada'.
Monday, March 19, 2007
Friday, March 16, 2007
Assim foi
I got up in the wrong side of bed.
Primeiro sim, era isso. Depois foi o calor. O barulho. A multidão. A confusão de estar só e nem me conseguir escutar a pensar. Pessoas que correm, carros que gritam, prédios que buzinam.
Queria ser uma pedra, parada no cimo de um monte. Queria ser um electrão, que corre sem parar. Uma palavra que entra e rodopia na cabeça antes de repousar arrumada.
Depois não queria nada. Queria tudo, também. E já agora, queria que fosse já.
Actually... turns up, I got up in the wrong side of me.
Primeiro sim, era isso. Depois foi o calor. O barulho. A multidão. A confusão de estar só e nem me conseguir escutar a pensar. Pessoas que correm, carros que gritam, prédios que buzinam.
Queria ser uma pedra, parada no cimo de um monte. Queria ser um electrão, que corre sem parar. Uma palavra que entra e rodopia na cabeça antes de repousar arrumada.
Depois não queria nada. Queria tudo, também. E já agora, queria que fosse já.
Actually... turns up, I got up in the wrong side of me.
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