A solidão e sua porta
Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).
Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
a arquitectar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.
Carlos Pena Filho
Os meus agradecimentos à Pacanina
Monday, October 15, 2007
Thursday, October 11, 2007
Há coisas que não mudam
Parece que não escrevo aqui há muito, e é verdade, tenho andado por África, mas na verdade, na verdade, ainda que quase tudo se mantenha igual, a minha vida está cheia de cor, senão vejamos:
Tenho noites em branco, sorrisos em amarelo, dias em púrpura, fins de semana em azul, sonhos em rosa e negro... e até tenho cabelos cinzentos.
Ufa, tantas cores.
Tenho noites em branco, sorrisos em amarelo, dias em púrpura, fins de semana em azul, sonhos em rosa e negro... e até tenho cabelos cinzentos.
Ufa, tantas cores.
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